Áreas do Direito

Advocacia: áreas com os melhores salários, segundo pesquisa da OAB

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Foto: Divulgação

Uma pesquisa inédita realizada pela OAB/SP revelou um panorama interessante sobre a remuneração dos advogados no estado de São Paulo. O estudo, que traçou o perfil da advocacia paulista, identificou as áreas do direito que oferecem as melhores oportunidades financeiras para os profissionais. Apesar de uma renda média mensal de R$ 10.700,00, apenas uma pequena parcela dos advogados paulistas atua nos ramos mais rentáveis.

Direito do consumidor lidera o ranking

De acordo com a pesquisa da OAB/SP, o direito do consumidor se destaca como a área mais lucrativa para os advogados em São Paulo, com uma remuneração média de R$ 10.700,00 por mês. No entanto, apenas 6,84% dos advogados no estado se dedicam a esse ramo do direito. Essa discrepância entre o potencial de ganho e o número de profissionais atuantes pode indicar uma oportunidade para aqueles que buscam uma carreira com maior retorno financeiro.

Outras áreas com boa remuneração

Além do direito do consumidor, outras áreas do direito também se mostram promissoras em termos de remuneração. O direito ambiental ocupa o segundo lugar no ranking, com uma média de R$ 10.600,00 por mês, seguido pelo direito previdenciário (R$ 10.400,00) e direito empresarial (R$ 10.100,00). O direito administrativo e o direito trabalhista também apresentam uma remuneração média atrativa, em torno de R$ 9.800,00 mensais.

Direito civil: a área com maior número de profissionais

Apesar de não figurar entre as áreas mais lucrativas, o direito civil é o ramo com o maior número de advogados atuantes em São Paulo, representando 57,3% dos profissionais. A remuneração média nessa área é de R$ 9.200,00 por mês, o que ainda é um valor considerável, mas inferior ao das áreas mencionadas anteriormente.

Atividades extras e horas dedicadas à advocacia

A pesquisa da OAB/SP também revelou que muitos advogados paulistas se dedicam a outras atividades além da advocacia. Quase metade dos profissionais (47,6%) exerce outras funções, sendo o empreendedorismo a atividade secundária mais comum (17%), seguida por aposentados (9,66%), docentes (6,53%) e funcionários públicos (6,27%). Além disso, apenas um terço dos advogados (31,2%) dedica de 31 a 40 horas semanais à advocacia.

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